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TOXICOCINÉTICA

EXCREÇÃO

Os dados toxicocinéticos das administrações orais e dérmicas de triclosan em humanos demonstram que cerca de 70% do composto encontra-se sob a forma conjugada - natureza hidrofílica, sendo por essa razão eliminado maioritariamente pela urina. Assim, o triclosan, nos humanos, é maioritariamente excretado pela urina, sendo a via secundária a eliminação através de fezes [1].

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HUMANOS

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Depois de ingestão oral do triclosan, a excreção renal tem como tempo de semi vida 11 horas. Este tempo demonstra a rápida eliminação que ocorre dos conjugados hidrofílicos do triclosan, limitando a bioacumulação do mesmo [2].

Verificou-se, em vários estudos, que a sua presença na urina, em grandes quantidades, foi associada a pessoas com maior estatuto social e económico, na faixa etária entre os 30 e os 40 anos [3].

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Apesar de nos humanos a via principal de eliminação ser a excreção renal, nos animais roedores prevalece a eliminação por fezes. Depois de ingestão oral do triclosan, o tempo de semi vida de eliminação está entre as 8 a 15 horas.

Outro estudo em roedores consistiu na aplicação cutânea de triclosan com C radioativo, a absorção máxima obtida

foi 12 horas após a administração e todos os tecidos examinados apresentaram radioatividade, sendo que a vesícula biliar, o trato gastrointestinal, o fígado e o pulmão os tecidos com maior radioatividade. Em relação à radioatividade detetada nas fezes, o triclosan encontrava-se, maioritariamente, na forma livre, sugerindo que ocorre hidrólise dos conjugados de triclosan pela flora intestinal [1].

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[1] Weatherly, L. M., & Gosse, J. A. (2017). "Triclosan exposure, transformation, and human health effects". Journal of Toxicology and Environmental Health, Part B, 20(8), 447–469

[2] Goodman, M., Naiman, D. Q., & LaKind, J. S. (2017). "Systematic review of the literature on triclosan and health outcomes in humans". Critical Reviews in Toxicology, 48(1), 1–51

[3] Dann, A., Hontela, A. (2011) "Triclosan: environmental exposure, toxicity and mechanisms of action". Journal of Applied Toxicology, 31 (4), 285-311

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ROEDORES

Referências

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