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TOXICOCINÉTICA

METABOLISMO

O triclosan sofre reações de metabolismo de fase I e II.

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Triclosan

Fase I

Hidroxilação

Para o triclosan, as reações de fase I são maioritariamente de hidroxilação, e as reações de fase II são essencialmente glucuronidação e sulfonação, independentemente da via de administração. Os conjugados com glucuronídeo e sulfato são depois eliminados através da urina e das fezes [1].

Fase II

Glucuronidação e sulfonação

Sulfotransferase

UDP glucuronil transferase

denise2.png

TRICLOSAN

CYP 450

2,4 - Diclorofenol

4-Clorocatecol

Sulfato de triclosan

Glucuronídeo de triclosan

mecanismo triclosan.png

5'-hidroxitriclosan

Um estudo em microssomas hepáticos humanos propõe que a sulfonação é a principal via metabólica para eliminação do triclosan em concentrações inferior a 1μM e a glucuronidação seja a via predominante para a eliminação do triclosan em concentrações mais elevadas [2].

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O triclosan sofre metabolização principalmente no fígado, podendo ser metabolizado na pele em pequenas quantidades. No processo de metabolização do triclosan pela pele humana, verificou-se que o único metabolito até 8 horas da exposição do triclosan é o conjugado com sulfato, 24 horas depois o sulfato e o glucuronídeo de triclosan estão presentes; no entanto, em todos os tempos testados a forma não conjugada do triclosan, após exposição na pele humana, sempre foi superior à forma conjugada [2].

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Além de sofrerem reações pelas sulfotransferases (SULTs) e UDP-glucuronil transferase (UGTs), o triclosan também é metabolizado por enzimas do citocromo P450 nos microssomas, dependendo da dose e da espécie. [denise] Em linhas celulares humanas derivadas de HepG2, são 7 as isoformas de citocromo P450 que metabolizaram o triclosan - CYP12A, CYP2B6, CYP2C19, CYP2D6, CYP1B1, CYP2C18 e CYP1A1 [3].

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O metabolismo via CYP parece reduzir a toxicidade do triclosan [1].

TRICLOSAN COMO INIBIDOR METABÓLICO

Inibidor seletivo de reações de fase II - nomeadamente das enzimas responsáveis por glucuronidação e sulfonação de xenobiótico fenólicos (para-nitrofenol, acetominofeno e 3-hidroxibenzo(a)pireno). Está descrito que a inibição das reações de sulfonação é processo não competitivo, enquanto a inibição da glucuronidação é competitivo [1,2].

Para saber mais clique aqui.

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Referências

[1] Weatherly, L. M., & Gosse, J. A. (2017). "Triclosan exposure, transformation, and human health effects". Journal of Toxicology and Environmental Health, Part B, 20(8), 447–469. 

[2] Yueh, M.-F., & Tukey, R. H. (2016). "Triclosan: A Widespread Environmental Toxicant with Many Biological Effects". Annual Review of Pharmacology and Toxicology, 56(1), 251–272

[3] Wu, Y., Chitranshi, P., Loukotková, L., Gamboa da Costa, G., Beland, F. A., Zhang, J., & Fang, J.-L. (2016)."Cytochrome P450-mediated metabolism of triclosan attenuates its cytotoxicity in hepatic cells". Archives of Toxicology, 91(6), 2405–2423

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